Dia Incoerente reúne artistas da Ballroom carioca, e Sarau conta com homenagem ao ex-diretor Luiz Henrique Sá

Saudações cabaretas!

Esse semestre foi bem atípico para todos nós. Depois de muito tempo isolados em nossas casas, finalmente tivemos a oportunidade de estarmos juntinhos presencialmente. Com o retorno das atividades, vieram muitas descobertas e novos desafios, e no Cabaré Incoerente não poderia ser diferente. Foram muitas emoções e aprendizados com uma turma cheia de gente nova e doida pra aprender mais sobre a linguagem do cabaré. Tivemos um semestre inesquecível e um dos dias mais marcantes para o projeto, foi o “Dia Incoerente”, evento que aconteceu no dia 13/07/2022 em parceria com a ProEXC UNIRIO. Depois de dois anos fechado pela pandemia e reforma, o projeto Cabaré Incoerente escancarou as portas do Palcão da Unirio!

O evento reuniu a primeira mesa do II Ciclo de Debates – Diálogos Incoerentes: Cartografia das Artes da Noite, e logo após tivemos o nosso tão esperado “Banquete Antropófago: Sarau Incoerente”.

Post no Instagram – Chamada para o Dia Incoerente

A segunda edição do Diálogos Incoerentes: Cartografia das Artes da Noite, trouxe como tema da primeira mesa “Corpos Trans e Performatividades: Gênero-Diversidades dentro da cena Ballroom”, onde artistas inseridos na Cultura Ballroom carioca compartilharam sobre as suas práticas e experiências dentro desse universo. O Ballroom é uma cultura e espaço artístico iniciado majoritariamente por pessoas trans e pretas, que abraça corpos Gênero-Diversos e abre espaço para suas performatividades, exaltando seus corpos e vivências.

Pulva Cosmos, Pavuna, Mavi Liore e Aurora Onija no Palcão da UNIRIO – Mesa 01

A curadoria foi realizada pela monitora Olivia Cruz, que convocou convidades incríveis que atuam na cena ballroom há anos. Mavi Liore, Aurora Onija, Pavuna e Pulva Cosmos, compartilharam generosamente suas experiências com uma plateia animada e interessada. Tivemos muitas perguntas vindas do público e pudemos ter uma troca muito rica com artistas que também trabalham com artes da noite. A mesa foi um sucesso!

Mas a noite é uma criança. Logo em seguida tivemos o Banquete Antropófago – Sarau Incoerente, o primeiro espetáculo do palcão (sala Paschoal Carlos Magno) depois de um longo período de hiato. O sarau Incoerente teve a finalidade de ser um espaço aberto para artistas e cabaretas apresentarem seus números, para que pudéssemos nos divertir, nos horrorizar e juntos questionar o que foi estabelecido como o moderno na sociedade a partir do fenômeno da Semana Moderna de 1922, que foi o tema escolhido para o Sarau.

Divina Malandra (Ju Farias) apresenta seu número “Túnel Rebouças” no Sarau Incoerente

A noite não poderia ter começado melhor. Iniciamos o show nos despedindo do nosso querido diretor Luiz Henrique Sá, que passou o bastão carinhosamente para o novo diretor, André Paes Leme. Tudo isso com muita música no fundo, do jeito que a gente gosta.

Foi uma linda homenagem e a plateia se derreteu.

Homenagem do Sarau Incoerente ao antigo diretor da Escola de Teatro Luiz Henrique Sá, dando boas vindas ao colega André Paes Leme, que assume o cargo.

O sarau trouxe cenas construídas pelos alunos da disciplina práticas da cena do semestre de 2022.1 e também números de muitos convidades especiais que fizeram parte da história do cabaré incoerente ao longo dos anos. A casa estava lotada e cheia de pessoas queridas!! Foi um dia cansativo para a equipe do cabaré incoerente, mas no final tudo valeu a pena. O Dia Incoerente vai ficar guardado pra sempre na memória e na história do projeto.

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