Nascimento: Santa Maria Madalena (RJ), 23 de julho de 1905
Morte: Rio de Janeiro (RJ), 19 de julho de 2008
Dolores Gonçalves Costa, artisticamente conhecida como Dercy Gonçalves, foi uma atriz, comediante e cantora brasileira. Começou a carreira no teatro de revista nos anos 30. Sua estreia no cinema aconteceu em Samba em Berlim (1943) e a partir de então, a atriz participou de diversos filmes, como Uma Certa Lucrécia (1957), Dona Violante Miranda (1960) e Se Meu Dólar Falasse (1970). Dercy também atuou em novelas e séries de televisão, principalmente a partir dos anos 80. Seu último trabalho no cinema foi em Nossa Vida Não Cabe Num Opala (2008). Em 2007 comemorou seu centenário e faleceu um ano depois, vítima de complicações de uma pneumonia.
Pesquisa realizada por: Thais Mazzoni (Discente de Teatro da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – UNIRIO)
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Mais sobre sua biografia:
Dercy nasceu Dolores Gonçalves Costa, na cidade de Santa Maria Madalena, localizada no interior do Rio de Janeiro, em 23 de julho de 1905. Foi registrada em 1907, uma data controversa, já que sua irmã Cecília nascera apenas seis meses antes, segundo Dercy: “Deve haver algum engano, mas foda-se”. Na infância, é abandonada pela mãe Margarida Gonçalves Costa, que saiu de casa ao descobrir uma traição do marido Manuel Gonçalves Costa, pai de Dercy. A atriz foi criada pelo pai alcoólatra e sofreu muitos preconceitos na infância, sendo constantemente chamada de “negrinha”, por ser neta de negros.
Aos dezesseis anos, Dercy começou a trabalhar como bilheteira do Cine Ideal, onde podia ver os filmes, tantas vezes quanto quisesse. Para escândalo do pai e da cidade, pôs-se a copiar as roupas e os cabelos, a maquiagem e os trejeitos, não das mocinhas ingênuas dos filmes melosos, mas das mulheres ousadas, que decidiam a própria vida e despertavam paixões fatais. Andar pelas ruas com o olhar esfumaçado de Theda Bara ou os cabelos curtos de Pola Negri, chocou sua cidade natal. Segundo a atriz – “se alguma vez na vida eu imitei alguém, esse alguém foi a Theda Bara. Eu procurava me pintar igual a ela, com aqueles olhões e pestanas exageradas” – e Pola Negri, atrizes “que geralmente representavam prostitutas, mulheres escandalosas nos filmes. […] pintava os olhos, copiava roupas, até tirava retratos fazendo as mesmas poses que elas. Mas isso incomodava muito as famílias de Madalena”. Dercy Gonçalves conta que em determinado momento se revoltou contra a cidade e resolveu enfrenta-la: “Por causa disso tudo que ia me acontecendo, eu fui ficando dentro de mim com uma raiva contida e foi nascendo um grito de independência que me levava a fazer tudo aquilo que era considerado errado. Passei a fazer tudo que me dava na telha […]”. Então, […] além de me pintar extravagantemente, usava uns vestidos chamativos, de preferência feitos de chita, e passava pela rua principal da cidade rebolando o máximo, fazendo minha bunda gingar mais do que geleia de mocotó só para provocar e chamar atenção”.
Segundo Virgínia Namur, em sua tese intitulada “Dercy Gonçalves, o corpo torto do teatro brasileiro”: Dolores ressalta sua transgressão agressiva e sua inocência em diversos depoimentos ao longo da carreira, mesmo quando se referia a outros períodos ou refletia sobre sua atuação. Essa atenção revela sua consciência sobre a importância de ambas em seu desempenho cômico, que podem talvez até ser consideradas elementos estruturantes de sua representação. Ao jogar com a rebeldia e a inocência, Dercy estabelece entre elas não uma relação de conflito, mas de soma e ambivalência – dessa forma, une-as para empregá-las como tática grotesca.
Aos dezessete anos, Dolores fugiu de casa para Macaé embaixo do vagão de um trem, para se juntar a uma trupe de teatro mambembe, na qual trabalhavam diversos atores de circo experientes, a Companhia de Maria Castro. Nessa Companhia, em 1929 na cidade de Leopoldina, Dercy estreou em dueto meio musical, meio dramático com Eugênio Pascoal, que se chamava “Nely, perfumada flor de estufa”, e agradou. A atriz observa que aprendeu a cantar na igreja, mas não era só música de missa que sabia cantar. Tinha amigos músicos e conhecia todas as canções em voga.
Em 1930, após a morte de Maria Castro, a cantora ainda em dupla com Pascoal, se apresentou por cidades do interior do Brasil, sob o nome de “Os Pascoalinos”. Exibiam-se em circos e cinemas, ou integravam temporariamente outras companhias ambulantes, como a de João Rios, Wanda Marchetti e Silva Filho. Sobre a formação de repertório, Dercy comenta: “Eventualmente, os compositores nos davam suas músicas, mas o mais frequente era a gente comprar as partituras nas lojas de instrumentos musicais. Eu cantava músicas românticas e regionais. Uma das canções que mais faziam sucesso quando eu cantava era Sussuarana, do Heckel Tavares e Luiz Peixoto”.
No final de 1931, Pascoal foi para Atibaia tratar de uma tuberculose, deixando Dercy sozinha na capital. Segundo Virginia Namur: “Considerada sua inexperiência, esta não se deu mal. Disposta a sobreviver, foi cantora de números românticos e regionais na Companhia Genésio Arruda, que já então se dedicava ao gênero livre. Foi convidada a se apresentar na Casa de Caboclo, que Dercy identifica sua estreia como atriz. Até então, considerava-se uma cantora, pois realizava números apenas musicais, ainda que contassem com diversos recursos cênicos e interpretativos. O início como atriz acontece quando Dercy é obrigada a substituir Durvalina Duarte, que faltara, e deveria fazer a preparação para a entrada de Jararaca e Ratinho, atendendo um telefone e apresentando a dupla”. Na biografia da atriz “Dercy de cabo a rabo”, escrita por Maria Adelaide Amaral, Dolores observa que era imatura e que ficou muito aborrecida por ter que servir de escada para os grandes nomes do espetáculo – Jararaca e Ratinho – quando já fazia sucesso com seu próprio número. E resolveu revidar: ao pegar o telefone, em vez de simular um diálogo, improvisou um monólogo disparatado, brigando com o aparelho porque dizia não ouvir nada e ninguém do lado de lá. A certa altura, resolveu dar uma cusparada no telefone para ver se melhorava a audição e o jato escapou com tanta força que saltou sobre a orquestra e atingiu um espectador. “Foi uma gargalhada só. Riu o cuspido e riu tanto a plateia, que os colegas que estavam na coxia vieram ao palco para ver o que acontecera” (AMARAL, 1994:53). O que fora uma escada se tornou um quadro só dela e seu nome foi parar na frente do teatro, pouco abaixo dos atores principais. A partir de então, só queriam que Dercy cuspisse a toda hora e em todo mundo.
Entre 1933 e 1934, a atriz esteve fora dos palcos, pois contraíra tuberculose de seu parceiro, Eugênio Pascoal. Maria Adelaide Amaral aponta: “A doença a levou por seis meses a um sanatório em Minas Gerais, sob a proteção de Ademar Martins, um exportador de café ao qual a atriz dizia, dramaticamente, dever a vida e do qual, mais por gratidão do que por amor, acabou ficando grávida”. Grávida de seu protetor, que era casado, Dercy foi fazer pontas em algumas companhias. No início da gravidez, fez Coisinha Boa, revista de Viriato Correia, com música de Joubert de Carvalho e Maestro Aimberê. E, mais tarde, disfarçou a gravidez no figurino volumoso da aia de A marquesa de Santos, também de Viriato Correia, com a cantora Ismênia Santos no papel principal.
Na noite de Natal de 1934, nasceu sua filha, Decimar. De 1936 a 1940, Dercy enfrentou dificuldades financeiras e sem ter com quem deixar a filha para trabalhar, começou a fabricar perfumes em casa para vender aos amigos da Praça Tiradentes. Se apresentou quando podia e como podia, de forma bastante irregular. Exibiu-se em circos, desde os de quinta categoria, em Covanca, no sertão de Niterói (AMARAL, 1994:78), até os de Nova Iguaçu ou no bairro carioca da Saúde. Nesses últimos fazia, além de números musicais, melodramas circenses consagrados, como Rosa do Adro, A Cabana de Pai Tomás, Os dois garotos de Paris, Nossa mãe honrarás e A Ré Misteriosa. Também fez cortinas musicais e números de humor em pequenas revistas, sempre de títulos muito parecidos, como Está tudo aí e Te aguenta aí, nos cabarés da Lapa, em especial no Tabaris, na Praça Paris, onde as vedetes, em geral “argentinas”, se incumbiam do nu artístico das apoteoses (Amaral, 1994: 79).
Rejeitada como cantora – a tuberculose prejudicou sua voz – Dercy aposta na carreira de atriz e começa a se utilizar da paródia: “comecei a fazer alguns números de imitação e, nesse gênero, o público me recebia com entusiasmo e me aceitava inteiramente”. Assim, investe na caricatura de cantores e cantoras de sucesso, desenvolvendo um quadro batizado de “Salada de Artistas”. André Sun descreve em sua tese “Dercy Gonçalves, matriz do artista popular brasileiro”: O número, criado e desenvolvido nos diversos lugares em que Dercy se apresentou na segunda metade da década de 1930, faz com que ela seja convidada a integrar a companhia de Jardel Jércolis, um dos maiores empresários do teatro de revista e considerado um dos principais responsáveis por sua modernização.
A década de 1940 foi muito produtiva para a atriz. Começou por restituir-lhe a carreira nas boas revistas da Praça Tiradentes e, enfim, levou-a ao objeto de desejo, o palco do Teatro Recreio. Virgínia Namur aponta: A primeira revista que a atriz fez no Recreio chamava-se Foi Seu Cabral e era uma ambivalente elegia carnavalesca à nação. Com vários quadros patrióticos, respondia de modo bem-humorado ao nacionalismo getulista. Num deles as estrelas se exibiam cantando e dançando os Estados brasileiros: Ítala Ferreira era o Rio de Janeiro, Anita Bobassa, o Rio Grande do Sul e por aí iam as alegorias. O problema era que ninguém queria fazer São Paulo, por causa de seus arrefecimentos políticos. Dercy não viu obstáculos e tomou para si a tarefa. Cantou com convicção e entusiasmo e foi a sensação da noite, a ponto de Ítala Ferreira disputar com ela o papel. No dia seguinte, cedeu o lugar à rival e entrou cantando e rebolando o samba do Rio de Janeiro, fazendo a casa vir abaixo. Ainda sobre essa fase, Namur escreve: dirigida por Walter Pinto, fazendo revistas cada vez mais glamorosas e sensuais no Recreio, Dercy se adaptara, mas não se entregara completamente às novas regras do jogo. Tanto que entre vedetes e vedetinhas, portava-se de modo oposto, como anti-vedete, jamais se distanciando do público ou o iludindo com idealizações rasantes. Cantava, dançava e fazia com grande êxito os melhores quadros cômicos, mas quando se tratava de exibir-se em apoteose ou de avançar requebrando sobre a passarela, ela o fazia parodiando as próprias.
Em 1947, Dercy recebe um convite para fundar uma companhia própria, a Empresa Dolores Costa Bastos Ltda, em sociedade com Álvaro Assunção e direção administrativa de Danilo Bastos, que mais tarde seria seu marido. A empresa se dedicou ao teatro musicado, produzindo burletas e revistas, como Mulher Infernal, de José Wanderley e Renato Alvim; Posso entrar nessa marmita, de Luiz Peixoto e Geysa Boscoli e Que medo, ó! de Luiz Peixoto, Saint Clair Senra e Olavo de Barros, todas de 47. Em 1948, fez nada menos do que seis peças: Biriba, tá aí, de Jorge Murad e Humberto Cunha; Manda quem pode, de Luiz Peixoto e Ary Barroso; É com esse que eu vou, de Paulo Orlando e Manuel Paradela; Sabe lá o que é isso, de Jorge Murad, Paulo Orlando e Humberto Cunha; Cara Malfeita, de Manoel da Nóbrega, além da co-produção de Tem Gato na Tuba, para Walter Pinto.
Com um vasto repertório de teatro musicado, mas à beira da falência, no final de 1953 a companhia de Dercy Gonçalves estava com sérios problemas. A atriz procurou o Dr. Constantino, admnistrador do Teatro Cultura Artística, que concordou em patrocina-la, caso ela resolvesse trocar o teatro musicado pela comédia. Virgínia Namur observa: O Dr. Constantino sugeriu-lhe ainda uma boa comédia, centrada no seu talento cômico, sem músicas e outras “distrações”. A atriz entrou em pânico. Comédia era muito diferente de revista – tinha texto e se desenrolava em torno de uma história. E ela nunca precisara disso, sempre entrava e saíra do palco na improvisação. Além do mais, só sabia fazer esquetes e pequenos quadros humorísticos, nunca estivera tanto tempo em cena. A mudança lhe parecia, à princípio, um modo certeiro de acabar de vez com a própria carreira e companhia. Mas, desastre por desastre, já se achava sem chão para correr e buscando sobreviver, aceitou corajosamente o desafio. No mesmo ano, “Uma certa viúva” estreou com enorme sucesso no Teatro Cultura Artística. E em 1955, Dercy acertou em cheio em outra comédia: fez Miloca recebe aos sábados, escrita especialmente para ela por Clô Prado, com Dayse Santana, Rodolfo Arena, Domingos Terra, Déa Silva e Kleber Macedo no elenco.
Virgínia Namur acrescenta que “A partir de A Dama das Camélias, de 1956, o bufão de Dercy Gonçalves ficou à solta e foi ganhando forças cada vez mais carnavalizadas. Principalmente tendo em conta que quanto mais expunha a sua cosmovisão coletiva e popular, mais se definia e se firmava como tipo único, absolutamente diferenciado dos demais que frequentavam o palco italiano. Vestia-se de paetês e plumas aos moldes da revista, mas era descendente direta do bufão de roupas remendadas, malcriado e impertinente do medievo. Com essa magistral facécia, metia o próprio teatro brasileiro numa grande enrascada: reinava inconsequente num palco que não era mais de revista, mas já também não era italiano.”
Na década de 1960, Dercy começou a trabalhar na televisão. De 1966 a 1969, apresentou, na Globo, um programa de auditório de muito sucesso, Dercy de Verdade, que acabou saindo do ar com a intensificação da censura no país após o AI-5. No final dos Anos 1980, quando a censura permitiu maior liberalismo na programação, Dercy passou a integrar corpos de jurados em programas populares, como em alguns apresentados por Silvio Santos, e até aparições em telenovelas da Rede Globo. No SBT, voltou a experimentar um programa próprio que, entretanto, teve curtíssima duração.
A partir do final dos anos 60, no teatro, Dercy abandonou a dramaturgia, para recorrer a um formato mais próximo ao show, em que ela tem papel solo. Inicialmente, alguns autores são chamados a escrever sob encomenda. Depois, a própria atriz assina roteiro e direção. O nome dos espetáculos muda, mas seu conteúdo e sua forma são sempre idênticos: solos de Dercy Gonçalves com sua comicidade bufa em diálogo direto com o espectador, sem personagem, feito de uma sequência de piadas, tiradas cômicas e com o uso recorrente do palavrão. Este último procedimento, se tornou marca registrada da atriz: “eu estava na plateia do teatro Municipal de Coimbra, assistindo a uma peça do Gil Vicente pelo teatro dos Estudantes de Coimbra, quando, de repente, um dos atores soltou um “Estou cagado!” e a plateia toda elitista, toda de grã-finos e gente da sociedade, ao invés de chocada, achou uma graça incrível naquilo. Então, eu disse cá para os meus botões: “Está para mim.” Assisti ao resto da peça já imaginando como seria engraçado substituir algumas palavras que normalmente ninguém diz por expressões mais naturais. Claro! Quando uma pessoa pisa no cocô do cachorro na rua não diz: “Oh, que maçada” e sim “Caralho, pisei na merda”. (Risos.) Quando um cara está martelando um prego, erra e dá uma porrada no dedo não diz: “Oh! Causei um trauma na minha falangeta” e sim “Puta que pariu, fudi a porra do dedo!” (Risos.) Se aquele público riu demais com um simples “Estou cagado”, pensei eu, quando eu disser um “cu da mãe” vai ser um chuá. Saí do Municipal com aquilo na cabeça e, daquela noite em diante, ninguém me segurou mais”.
No cinema, atuou em Samba em Berlim, direção de Luís de Barros, 1943; Abacaxi Azul, direção de J. Ruy (Ruy Costa), 1944; Caídos do Céu, direção de Luís de Barros, 1946; Uma Certa Lucrécia, direção de Fernando de Barros, 1957; A Baronesa Transviada, direção de Watson Macedo, 1957; A Grande Vedete, direção de Eurides Ramos, 1958; Cala Boca Etelvina, direção de Eurides Ramos, 1959; Só Naquela Base, direção de Ronaldo Lupo, 1960; Com Minha Sogra em Paquetá, direção de Saul Lachtermacher, 1961.
Nos anos seguintes, Dercy fez muita coisa: filmes, comédias teatrais, novelas e programas de televisão, foi tema de escola de samba e publicou sua biografia. No dia 23 de junho de 2007, Dercy completou cem anos, oficialmente, comemorados com grande festa na Praça Coronel Braz, Centro do Município de Santa Maria Madalena, sua cidade natal. Foi também nesse mês que Dercy subiu pela última vez ao palco, na comédia teatral Pout-Pour Rir, espetáculo criado e dirigido pela dupla Afra Gomes e Leandro Goulart, onde comemorou Cem Anos de Humor.
Dercy faleceu no dia 19 de julho de 2008, no Hospital São Lucas, em Copacabana, Zona Sul do Rio de Janeiro, sendo sepultada em Santa Maria Madalena. A causa da morte teria sido complicações decorrentes de uma pneumonia comunitária grave. O Estado do Rio de Janeiro decretou luto oficial de três dias em sua memória.
Referências Bibliográficas:
NAMUR, Virgínia. Dercy Gonçalves, o corpo torto do teatro brasileiro. Campinas, 2009.
Disponível em: http://pct.capes.gov.br/teses/2009/33003017059P0/TES.PDF
SUN, André. Dercy Gonçalves, matriz do artista popular brasileiro. Campinas, 1991.
Disponível em: http://www.repositorio.unicamp.br/handle/REPOSIP/322329
AMARAL, Maria Adelaide. Dercy de cabo a Rabo. Editora Globo, 2011.