No ano de 2025, o Cabaré Incoerente perdura por dentro dos espasmos elétricos da carne e dos chips. Daí, nasce o “Cabaré Cibernético: pesadelo viral para tempos caóticos”. Partindo da pesquisa e criação colaborativa, nós buscamos desbravar o mundo digital e as inúmeras consequências da virtualidade em nossos corpos e vivências. “Por entre bytes e brilhos, beijos de silício e algoritmos sensuais” o grupo une em suas performances, algumas das angústias e delícias da humanidade frente a um futuro não tão distante, carregado de desejo, apatia, solidão e absurdo. A peça busca captar o retrato de um mundo virtual fragmentado e desterritorializado justamente pelas vias da arte do acontecimento, do presente e do efêmero: o teatro.

Depois da estreia calorosa na UNIRIO, em julho, tivemos a incrível oportunidade de fazer uma temporada estrondosa no Teatro Municipal Café Pequeno, na zona sul do Rio de Janeiro no mês de outubro.
O Cabaré Cibernético é uma tentativa despedaçada, corrompida e completamente humana de questionar os novos processos de dominação em voga, criando atalhos e se adentrando nas brechas desse sistema nervoso Internet.
“Aqui dançamos sob os olhos das câmeras, cantamos com as cordas vocais do passado e resistimos com circuitos recondicionados!”
FICHA TÉCNICA – CAFÉ PEQUENO:
Elenco: Beatriz Linhales, Chico Moraes, Isabella Brookes, Mavi Bello, Pedro Scovino, Tomás Santa Rosa e Vitor Hugo Guimarães
Banda: Lourenço Matheus, Maria Baixaria, Noé Ribeiro e Xandão Vianna
(subs) Bruna Saraiva e Luís Guimarães
Direção: Luisa Rumchinsky
Direção assistente: Clara Roza
Direção musical: Xandão Vianna
Produção: Mavi Bello e Tomás Santa Rosa
Projeção e Iluminação: Vitor Hugo Guimarães
Dramaturgia: colaborativa
Dramaturgista: Beatriz Linhales
Direção corporal: Grila Grimaldi
Cenografia e Figurino: Haru Vieira e Samir Alves

